Hoje em dia, na escola, no trabalho, em casa, na rua, por todo o lado vêem-se campanhas publicitárias e uma enorme propaganda acerca do aquecimento global e, o principal bode expiatório é o CO2 (ou Dióxido de Carbono).
"Arrefeça o planeta - compre o carro com menos emissões de CO2!"
Digo bode expiatório, porque na realidade, o verdadeiro culpado não é o CO2 e, qualquer pessoa, por menos conhecimentos que possa ter, que dedique meia hora a estudar pormenorizadamente o assunto percebe isso.
Ora vejamos:
O Aumento do CO2 atmosférico (determinado a partir da análise do gelo armazenado nas geleiras, linha fina pontilhada, e medidas directas, linha fina negra) tem permanecido consistentemente proporcional ao aumento anual de CO2 libertado pelas actividades humanas (linha grossa negra). A proporção tem se mantido em cerca de 46% (linha grossa pontilhada). Crédito do gráfico: Knorr, 2009
Novos dados pesquisados demonstram que o equilíbrio entre o dióxido de carbono (CO2) associado ao ar e a proporção absorvida tem permanecido aproximadamente constante desde 1850, apesar das emissões de dióxido de carbono terem aumentado de cerca de 2 biliões de toneladas ao ano em 1850 para 35 biliões no século XXI.
Fonte: eternosaprendizes.com
“Suponha que, por meios artificiais, adicionássemos gás carbónico na atmosfera, na quantidade igual à massa total deste gás actualmente existente. De início, a quantidade desse gás seria duplicada, mas não permaneceria por muito tempo. A taxa pelo qual o gás carbónico se dissolve no oceano é proporcional a sua pressão na atmosfera. Assim, esta taxa também seria dobrada, enquanto a taxa de retorno para a atmosfera não sofreria modificação. Como a taxa de perda da atmosfera para o oceano excederia a taxa de retorno do oceano para a atmosfera, a quantidade de gás carbónico na atmosfera iria diminuir. Este processo aconteceria em alguns anos, até que novamente houvesse o equilíbrio entre as duas taxas. Com base nas considerações sobre as reacções, podemos deduzir que o equilíbrio se reestabeleceria com aumento de apenas 10% de gás carbónico na quantidade total, em relação ao valor original anterior ao adicionamento. Os 90% restantes seriam diluídos no oceano."
Fonte: livro "Atmosferas Planetárias" (páginas 118/119)
Ora, se se produz aproximadamente o mesmo que se absorve, a taxa de CO2 atmosférica mantém-se relativamente constante ao longo dos tempos. então, se a taxa de CO2 atmosférico é sobe pouco em muitos anos, mantendo-se relativamente constante e a taxa de temperatura esta a aumentar rapidamente, o que é que elas têm a ver uma com a outra?
Analisemos o seguinte gráfico:
-O gráfico da temperatura vai tendo alguns máximos relativos e um máximo absoluto, assim como o carbono. Parece na mesma altura mas se observarmos bem, a temperatura percede o carbono, ou seja, primeiro há um aumento de temperatura e só depois de algumas centenas de anos aumenta o carbono. O gráfico chama mesmo a atenção para o facto de que o aumento máximo de temperatura se deu 800 anos antes do aumento máximo do carbono.
Pergunta: Ora, se primeiro se dão os aumentos e as descidas da temperatura e só 800 anos depois se dão os aumentos e as descidas do CO2, como pode a temperatura ser influenciada pelo CO2?
Resposta: Não pode.
O CO2 não é o responsável pelo aquecimento global, pelo contrário, segundo parece, o aumento global da temperatura é que é um dos responsáveis pelo aumento das taxas de CO2.
Então se o culpado pelo aumento da temperatura não é o CO2, quem é então?
É o Sol.
A linha azul corresponde à actividade solar e a vermelha à temperatura.
Os anos estão marcados de 10 em 10.
O gráfico corresponde aos últimos 100 anos
A linha azul corresponde à actividade solar e a vermelha à temperatura.
Os anos estão marcados de 50 em 50.
O gráfico corresponde aos últimos 400 anos
Como podemos constatar, a relação entre as actividades solares e a temperatura é bem maior à da última com o CO2... para além de que é a temperatura a perseguir o aumento ou diminuição das manchas solares.
Os anos estão marcados de 50 em 50.
O gráfico corresponde aos últimos 400 anos
Como podemos constatar, a relação entre as actividades solares e a temperatura é bem maior à da última com o CO2... para além de que é a temperatura a perseguir o aumento ou diminuição das manchas solares.
Este gráfico apresenta as variações de temperatura (linha azul), de CO2 (linha amarela) e da actividade solar (linha vermelha).
Estes dados foram registados independentemente por cientistas da NASA e da Administração Nacional dos Oceanos (americana).
Por volta de 1843, o astrónomo amador Samuel Heinrich Schwabe descobriu que os números de manchas solares seguiam um ciclo de aproximadamente 11 anos, alterando entre máximos e mínimos. Descobriu-se então, que havia uma relação entre o número de manchas e erupções solares. Quanto maior o número de manchas, maior o número de erupções no Sol.
As erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. A actividade na superfície solar pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral. Esta radiação pode vir como partículas ( plasma ) ou radiação eletromagnética ( luz ). O Sol libera porções de energia eletromagnética quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada em campos magnéticos, acima das manchas solares, explode, produzindo um forte pulso de radiação que abrange espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio até os raios X e raios gama.
A matéria ejectada pelo Sol e que se desloca pelo espaço interplanetário é chamada de vento solar. O vento solar é formado por partículas de altas energias, atómicas e subatómicas, consistindo de elétrões, prótões e núcleos de Hélio, aceleradas acima da velocidade de escape gravitacional do Sol. Quando a actividade solar não é significativa, o vento solar é uniforme e com velocidade aproximada de 400 km por segundo. Mas quando há distúrbios solares violentos, o vento solar pode alcançar velocidades muitas vezes superiores as observadas normalmente.
A Terra recebe radiação de diferentes energias e origens do espaço, mas sua superfície está razoavelmente protegida por diversas camadas da atmosfera. A magnetosfera funciona como um escudo protector de plasma, onde partículas carregadas são controladas pelo campo magnético que desvia a maior parte das partículas energéticas que chegam ao planeta. Um fluxo de radiação eletromagnética emitida pelo Sol chega à Terra constantemente e sofre influência do campo geomagnético e da atmosfera terrestre, que impedem que o planeta seja atingido directamente e fazendo com que o vento solar flua em torno do campo.
Mas a magnetosfera pode se tornar perturbada e alterar sua intensidade e direcção quando o Sol apresenta um número grande de erupções solares e nuvens de partículas solares de alta velocidade atingem o planeta. A radiação transborda a magnetosfera e ioniza outras regiões da atmosfera trazendo diversas consequências eletromagnéticas e climáticas.
Fonte: Wikipédia
Portanto, um dos factores responsáveis pelo aquecimento global já está descoberto e explicado. Mas,a meu ver, não é o único.
Presentemente, reunimos um conjunto de pelo menos 3 factores que fazem com que a Terra aqueça: as manchas solares já referidas, a idade do sol e a diminuição da densidade do campo magnético terrestre.
O Sol parece estar activo desde há 4.6 biliões de anos e tem ainda combustível suficiente para continuar durante outros cerca de cinco biliões de anos, depois disso irá inchar e crescer, transformar-se-á numa gigante vermelha e aproximadamente 1 bilião de anos colapsará numa anã branca.
Ao longo do envelhecimento do Sol a sua temperatura aumenta. Portanto parece-me bastante plausível que a temperatura na Terra aumente também.
O campo magnético terrestre, como já referido anteriormente, é a nossa grande defesa contra as radiações solares e a sua densidade está a diminuir.
O campo magnético terrestre inverte os seus pólos em intervalos de tempo que podem variar entre as dezenas de milhares e alguns biliões de anos, não sendo ainda possível para nós prever a data de inversão. Antes de cada inversão, os pólos magnético deslocam-se alguns graus numa direcção e seguidamente na direcção inversa. O campo magnético vai diminuindo a sua força até à inversão - onde é quase inexistente.
A comunidade cientifica está preocupada, pois já em 2007 confirmaram que o pólo está agora a galopar em direcção à Sibéria a 64 km por ano.
Portanto, o nosso campo magnético está a enfraquecer, o que faz com que não estejamos tão protegidos das radiações solares, o que provoca um aumento da temperatura global.
O aquecimento global é, portanto, um acontecimento perfeitamente natural e até repetitivo.
Com estes 3 factores a acontecerem ao mesmo tempo, como poderia a Terra não estar a aquecer?
O CO2 não tem ligação nenhuma com o aquecimento global, aliás, o resto do sistema solar está a aquecer também e nós ainda não estamos a polui-lo com este gás.
Porém, o CO2 em excesso na nossa atmosfera é tóxico para nós e para o resto dos nativos deste planeta. Aliás, o facto de o mar absorver 90% do CO2 atmosférico torna o seu pH mais ácido, pondo em risco várias espécies que não têm responsabilidade nenhuma no assunto.
Este artigo não pretende deixar a ideia de que já não temos que nos preocupar com o CO2, porque a verdade é que temos, mas apenas põe a verdade à disponibilidade do leitor.
Qualquer mentira que vede os olhos à população, que promova a sua ignorância, que torne as pessoas facilmente enganáveis é intolerável, e é esta a razão que leva este blog a expôr as farsas como esta.
E O QUE PENSA A SOCIEDADE?
ResponderExcluirEstamos concluindo uma pesquisa sobre a avaliação da percepção ambiental da sociedade - Região da Grande Vitória (ES) - frente à problema´tica das mudanças climáticas. Nosso grupo - sem fins lucrativos - tem interesse e m desenvolver parcerias em outras regiões.
Núcleo de Estudo em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br